O OUTRO LADO DA NUDEZ
Ontem surgi...
Nu e pelado
Nasci, cresci
E descobri...
Que o diabo sustenta
A mulher apoquenta
O dia anoitece
A tentação acontece.
Não é prece
É amor.
Não é dor
É paixão.
Não é fogo
É fusão...
É esta a verdade
De uma ténue vaidade
Duas faces...uma tez
Dois lados opostos
Mas ambos compostos
Pela mesma nudez.
Fernando Peixoto ©
(1996 - Poema expressa e exclusivamente realizado para a campanha publicitária do ESPAÇO T - exposição "O outro lado da nudez")
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
ESCLARECIMENTO
CAROS AMIGOS,
APROVEITO PARA ESCLARECER QUE TODOS OS POEMAS, TEXTOS E/OU CRÓNICAS PUBLICADAS NESTE BLOGUE SÃO DA MINHA EXCLUSIVA AUTORIA (VER PERFIL DO BLOGGER), ESTANDO NATURALMENTE PROTEGIDAS PELO CÓDIGO DOS DIREITOS DE AUTOR.
É EXPRESSAMENTE PROIBIDO REPRODUZIR, NO TODO OU EM PARTE, SOB QUALQUER FORMA OU MEIO, ESTAS OBRAS AQUI PUBLICADAS.
AS TRANSGRESSÕES SERÃO PASSÍVEIS DAS PENALIZAÇÕES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO EM VIGOR.
ESPERO, NATURALMENTE, A VOSSA INTEIRA COMPREENSÃO NA MESMA RAZÃO PROPORCIONAL COM QUE CONTO COM A VOSSA ESTIMADA COLABORAÇÃO.
GRATO PELA ATENÇÃO, UM GRANDE ABRAÇO DESTE VOSSO AMIGO
FERNANDO PEIXOTO
TU, FALSO SER
Sentes a marcha
Contínua do tempo
Impiedosa
Sóbria e pertinente...
Atravessar-te, degrau após degrau
Marcando o devir
Pessoal e constante
Como quem passa sempre por ti.
Pensas ao sabor do vento
Ignoras o númeno que te induz
Desprezas a sensibilidade
Que te minimiza...
Valorizas o ideal
Tremendo de utopia
Que te resigna à mais simples evidência.
E, na mais pura das certezas,
Questionas a veracidade afluente
Que racionaliza o mais puro sentido,
Quebrando o elixir do transcendente
E cingindo
À mais pura simples esfera
O teu actual estado latente.
Fernando Peixoto ©
(Junho de 1994)
Contínua do tempo
Impiedosa
Sóbria e pertinente...
Atravessar-te, degrau após degrau
Marcando o devir
Pessoal e constante
Como quem passa sempre por ti.
Pensas ao sabor do vento
Ignoras o númeno que te induz
Desprezas a sensibilidade
Que te minimiza...
Valorizas o ideal
Tremendo de utopia
Que te resigna à mais simples evidência.
E, na mais pura das certezas,
Questionas a veracidade afluente
Que racionaliza o mais puro sentido,
Quebrando o elixir do transcendente
E cingindo
À mais pura simples esfera
O teu actual estado latente.
Fernando Peixoto ©
(Junho de 1994)
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