quinta-feira, 19 de março de 2009

MEMORIAL

A meu Pai,



Agora que o tempo acelera

Perpassando célere como o vento

Se abre uma nova quimera

De querer, sentir e...invento.



Prostrado no espaço vazio

Deambulo entre nuvens e arcas

Universo de emoções parcas

Tabuleiro sem margens nem rio.


Agora que a memória desperta

Reavivando a alma que surge

A data impõe, o dia urge

Na saudade presente que aperta.


A noite chega depressa

Nos versos soltos da história

Que a lembrança atenta, essa

Transversaliza a memória.




Mais do que mil palavras, uma imagem. Mais do uma imagem vã, a lembrança na memória de uma história do amanhã...


Fernando Peixoto © Porto 2009