A meu Pai,
Agora que o tempo acelera
Perpassando célere como o vento
Se abre uma nova quimera
De querer, sentir e...invento.
Prostrado no espaço vazio
Deambulo entre nuvens e arcas
Universo de emoções parcas
Tabuleiro sem margens nem rio.
Agora que a memória desperta
Reavivando a alma que surge
A data impõe, o dia urge
Na saudade presente que aperta.
A noite chega depressa
Nos versos soltos da história
Que a lembrança atenta, essa
Transversaliza a memória.
Mais do que mil palavras, uma imagem. Mais do uma imagem vã, a lembrança na memória de uma história do amanhã...
Fernando Peixoto © Porto 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
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